terça-feira, 19 de agosto de 2008

POVO E SUA IDENTIDADE

POVO

Como definir aquilo que não tem proprietário, mas é propriedade de todos? Inserir com identidade tudo que caiba como expressões dos povos e que dentro desta palavra condicionar tudo quanto já se expôs em vários campos das ciências humanas.
É tão complexo que as explicações rondam neste labirinto, por vezes impenetráveis, àqueles que dele se aproxima. Esta urdidura tecida em vários encontros e que não possui uma única explicação, mas reatam suas influências constantemente.

É um universo tão antigo que por vezes são confundidos em formas de várias artes. Foram sendo formados por estas relações de comprometimento de similaridade das pessoas originando povos. Muitos se tornaram tão iguais que se fundiram para demonstrar suas relações de amizade fraterna, e esta foi uma condição de proteção entre os iguais.
Não ousaria definir este complexo e que a origem da palavra esta perdida em vários espaços no tempo que confunde toda uma relação de pessoas nesta formação popular, e a todos pertence.

O TERMO POVO

Somente para tentarmos penetrar no conceito há uma curiosidade desta idéia do que é popular (“populu” vindo do antigo “poboo”) daquilo que vem do povo que aos poucos transmitiam um modelo de participação de um conjunto que canta e dança, e que denomina-se expressões culturais.
Na antiga capital do mundo ocidental, Roma, havia uma árvore denominada “populus alba” (salgueiro branco), que em português derivou com a denominação “choupo” (árvore da família das salicáceas=salgueiro), e que parece derivar do celta e quer dizer “próximo da água” e que era abundante nos rios nos arredores de Roma onde ficava a “Porta Flaminia”, também denominada “Porta del Popolo”,(Porta do Salgueiro) uma avenida das mais importante rota para o norte da antiga Roma primeira entrada onde peregrinos avistavam a cidade.

MENSAGEM

Assim forma a expressão em latim: “mens agitat molem” “a mente move as massas” (usada por Virgílio num verso de Eneida) de onde se formou a palavra mensagem (mens+ag+em).
Com tudo que foi exposto temos um sentido pejorativo do termo por ser abundante e estar às margens (dos rios) e que deve ter sobre esta condição da proliferação um controle do estado e estar sempre peregrinando em constantes migrações.

Unindo todo o conceito exposto, às multidões concentradas nas cidades assustam quando movimentadas como falanges, e são as grandes preocupações dos governantes, devendo constantemente ter controle, pois o sentido do Estado é conter estes movimentos e manter a vigilância do povo que "hoje não é nada, mas um dia será tudo",
através da justiça social, a primeira condição de igualdade.

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