quarta-feira, 22 de abril de 2009

PLUTOCRACIA E DEVASSOS DO ACHAMENTO

PLUTOCRACIA E DEVASSOS DO ACHAMENTO

História atual

Esses devassos governantes da atualidade, com raras exceções, querem que os quartéis tomem o poder novamente, deste modo eles pegam um avião como fizeram no passado, pois são os mesmos daquela época, e vão curtir Londres, Paris e falando depois que são perseguidos, nas “Sorbonnes”, deliciando-se de safras das vindimas européias e belos manjares, declamando e cantando, em algum show, como representantes brasilianistas, estrangeiros em outra terra.

O povo como não tem dinheiro disponível para adquirir passagem de avião para fugir, fica aquentando o sistema repressivo que esses idealizadores da plutocracia criaram, pousando como patriotas salvadores da nação. São bandidos piores que aqueles que fizeram do bandidismo uma opção, sem defender nenhuma das duas facções, pois ambas são imperdoáveis.

Nada no Brasil pertence ao povo, está tudo servindo ao neoliberalismo, um nome para dizer que somos democráticos. Quem não abre o mercado para a especulação é comunista. Lutar por uma condição onde todos vivam bem é não gostar da pátria, uma canalhice rotulada pelas oligarquias coronelistas, que resolvem litígios a bala, ainda existentes em todo país e, da expressão corriqueira: “Você sabe com quem está falando?”

O Estado usa o que possui de maior condição para controle: a força militar. O seu inimigo não está mais nas linhas de fronteira, em outro país, causadora de pânico com uma possível invasão, mas, o maior inimigo do Estado, no hodierno, está no próprio território, a população interna, que sempre foi extorquida. Nunca lhe deram nada, ou no máximo, migalhas caídas da mesa oligarca, que precisa ter no bojo da história o mesmo pão e circo de sempre, que na atualidade está condicionada a bolsa família e futebol, o atual ópio do povo. O povo alijado das decisões não se sente parte da Terra Brasil, lugar maravilhoso de governantes medíocres.

Um pouquinho de História inicial do ACHAMENTO: 22 DE ABRIL

Hoje faz 509 anos que "acharam" esta terra, que nunca foi a melhor opção da Metrópole, pois somente em 1530 enviou-se uma "expedição exploradora", pelo nome, adivinhem para quê?
Mais tarde se interessaram pela prata que a Espanha explorava em Patosi, na falida Bolívia e que a bandidagem tentou assumir o controle de acesso da Bacia do Prata, formada pelos Rios Paraná, Paraguai, Uruguai e da Prata, nos territórios da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. Resultou desta forma, do lado lusitano apoiados pela armada britânica interesseira, homens armados em constante vigilância, invasores, que recebiam por degolas de cabeças cortadas dos nativos, homens livres, autóctones, verdadeiros donos disto tudo, e aprisionavam os que não resistiam, tornando-os escravos.
Precisando de mais braços aprisionaram outro povo, os negros da África. Com estes dois povos escravizados, constituíram uma população inicial, após a invasão de território, já iniciada anteriormente pelo Império de Além Mar, que enviou para cá condenados de seus presídios, degredados que nunca mais poderiam voltar à terra de origem, porque seriam condenados à morte. As praças da Metrópole, zonas do meretrício, foram “limpas” e enviadas em cargueiros, mulheres desprovidas de direitos, povoaram o Brasil nos primórdios.
Quem sabe, fazem parte da estrutura da heráldica de quatrocentões, constituída de brasão destes “desbravadores”, com bandeira da invasão de território com consentimento do poder e de onde a “mãe da pátria” tenha saído de prostíbulos e presídios, formando-se todo ladrão, filho desta devassidão, governante da atualidade!

Se houver alguma semelhança da história com alguém na atualidade, é mera coincidência, pois na realidade somos todos santos, até prova contrária, refutada em plenária!

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