quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

ATRÁS DE UMA GRANDE RIQUEZA, EXISTE UM GRANDE LADRÃO!

As Múmias Petrificadas do Poder e os Golems

Regularizar as ações humanas sempre foi o interesse maior dos governantes: manipularem seus interesses nas ações da massa humana. Cada indivíduo possui “alma própria”, não é algo padronizada, cada qual com suas tendências e objetivos. Existe, porém, um interesse de padronização manipulado pelo poder para formatar um modelo comum de controle, interesses do sistema de poder aliado às estruturas econômicas, gerando instabilidades das massas populares independente de povo ou país.

Esse sistema enraizou-se nos movimentos dos centros urbanos, onde a cidade é o símbolo do que se quer atingir readaptando o homem aos seus movimentos. As cidades tornaram-se alienantes fazendo do homem aquilo que se quer almejar e determinou-se chamar de moderno, fazendo com que esta massa acredite no contrário daquilo que lhe é natural.

As cidades catapultam as raízes e quando há o regressa vê-se que se está diante do seu interior, quando se olha a natureza, do campo ou do litoral, estas são as suas raízes naturais, uma volta, embora momentânea, mas, a mente já condicionada ao modelo volta-se constantemente ao fator determinante daquilo que lhe oferece posse, e disto advém o possessivo modelo do consumo, não se retrocede ao modelo anterior. A cidade esta impregnada destes vícios que demandam estruturas de competição sem escrúpulos sem separar os termos “do bem e do mal”. As forças padronizam compelem o homem moderno a esses interesses de disputa pelo movimento constante em busca de seu desejo e quando estes indivíduos não são adaptáveis a essa regras a demanda por mão de obra diz “que o individuo esta fora de mercado” e alijado do sistema.

O que interessa é a competição, não se trata de adaptáveis por essa ou aquela atividade. Estamos dentro deste casulo que manipula quem está apto e aquele que está excluído, e isto é reflexo dos lucros que possam gerar os impactos de oferecimentos de bem estar do homem em movimento constante, inserido nas estruturas urbanas.

Há de se supor que todos possuem habilidades desde que as mesmas sejam ativadas para fomentar lucros da governança mundial. Há os que possuem debilidade funcional por uma deficiência genética, que também possuem habilidades de ações desde que afloradas. Para o caso de movimento social são geridas “debilidades educacionais” por desinteresse daqueles que manipulam as instituições do poder, e por este motivo são ordinários nas ações, pois não direcionam o modelo cultural suficiente para gerar conhecimento.
Quando há movimentos de transformações do meio e aqueles que estão inseridos no meio, não são adaptados para aquele momento perdem oportunidades de através da cultura adaptar o homem a outra realidade.

As cidades possuem um barbarismo aflorado, exige cada vez mais preparo para suas necessidades de metas maiores daquelas atingidas anteriormente, sugando corpo e alma daqueles que num movimento de massa humana são considerados capazes ou hábeis. Na máquina do tempo desta engrenagem embrutecida onde a excelência são os lucros, agride-se de modo torpe toda esta malha de interesses ligadas em rede para estimular uma ação de sobrevivência de mercado da troca de valores monetários, porque dinheiro não possui fronteiras.



Golem obra de Philippe Semeria



A usura exige maiores rankings de metas, destroem as melhores intenções de ações adaptam um modelo de homem- máquina, um “golem cibernético”, onde o criador e a criatura se confundem, o monstro vira-se a governar, como um moderno Frankenstein teleguiado pela vontade de dirigentes, formatado para produzir capital, a “besta apocalíptica” a ser atingida a qualquer custo, voltados ao lucro imediato que dará o sucesso subjetivo, agora “clones” saídos das entranhas de Réia engolidos por Cronos.


Ter a posse dentro deste sistema demanda poder e é muito mais importante atribuir o direito de mandar no homem-máquina, que não vê nisso nada inescrupuloso nas suas ações, não diferenciando o bem e o mal.


Governar é a meta, mesmo se estiver no plenário do poder por longo tempo, jamais quer ceder o bastão e sempre vai querer governar mais um mandato, somente deixando o cetro pelo desfalecimento dos órgãos, um debilidade natural, o último momento entre o viver e o morrer, e esta é a real e natural condição de sorte em “existir a morte”, a eliminação dos déspotas do poder, embora criem antes condições para os herdeiros assumirem suas pretensões, inclusive herdando a herança maldita até no nome, uma nova Hidra ou Medusa tão monstruosas que não encontram a derrota em Hércules ou Perseu, sua força é muito mais poderosa.

Por que deve o homem ser gerido por reis ou governantes, ambos bizarramente semelhantes e acompanhados por um séquito prontos a grandes esforços para manterem a tênue condição de mandar aos extremos dos interesses humanos.
Para que precisam os homens naturais destes que dirigem o poder e se beneficiam das benesses criadas por aqueles que movimentam as cidades, símbolo do imperialismo apoiados pelo sistema financeiro dos bancos, símbolo maior da agiotagem capitalista, que nada produz, somente sociabilizam perdas e capitalizam dividendos?

Os que presidem e os bobos da corte juntamente com os conselheiros seniores deveriam ajuizar por algum tempo não por todo o tempo; petrificam-se como múmias no poder a ditarem regras da plutocracia e oligarquias!

O homem não necessita de governos, sua condição natural não é exposta a muitos protocolos e ideologias, todo tipo de governante é um malefício, nenhum gera felicidade plena, e a diplomacia vive da farsa de como governar a massa em favor dos interesses de uma estrutura mundial de governantes e tirar proveito de um trabalho padrão de homens movimentados por osmose em uma solução, onde há uma concentração de marionetes, verdadeiros robôs programados aos interesses capitalistas do poder!

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