segunda-feira, 14 de março de 2011

ESTADO, UMA MENTIRA BEM CONTADA DOS PARTIDOS POLÍTICOS

O REI OU O PRESIDENTE VIVEM DA VASSALAGEM

O Estado é um “ente ficcional” instituído por semelhanças em culturas, línguas e costumes. O Estado não deve ser instituição por um poder controlador imposto para a sociedade formada pela vontade do povo, e isto denota o sentido de afirmação no bem estar do povo.

O Estado é um produto da sociedade, e em uma determinada fase de seu desenvolvimento, tornou-se alienante e produto desta sociedade que o gerou, envolvido nas suas próprias contradições.

O Estado foi criado para administrar os antagonismos de classes conflitantes e mantê-las dentro dos limites da "ordem" que se quer como padrão de domínio.

Em determinado momento o poder do Estado posicionou-se acima da sociedade pelos interesses econômicos, controlado por uma regra de jogo financeiro, aparentemente permanente e acima da sociedade. O Estado e a economia atrelaram-se para, juntos, ter o domínio da sociedade e suas reivindicações.

Paralelamente a riqueza em mercadorias ao lado de riqueza em dinheiro, há também riqueza na terra. Os indivíduos com "direito de posse” em um pedaço de terra atribuídos a direitos consuetudinários do clã ou tribo tornou-se tão estabelecido na terra que a mesma passou como sua propriedade hereditária.

Quando passado para um novo proprietário desaparece o vínculo que havia por parte do titular abala-se toda essa estrutura que foram estabelecidas pelo direito anterior do clã (tribo), cortando os laços que haviam anteriormente associados à terra.

Com o poder do Estado estabelecendo novas regras econômicas expulsaram-se os autóctones e os agricultores das terras comuns que não rogou pela propriedade por estabelecimento de tempo, onde as mesmas eram usadas para uso e fruto, e reclamadas como propriedade do Estado.

O poder imposto como “poder soberano” fez tornar-se legal, pela imposição de suas leis de interesses naquele momento histórico, subtraiu o direito a terra de quem vivia dela, criando a partir deste momento a propriedade privada da terra, e repassando-a como herança aos de outra cepa, as raízes denominadas legítimas pela força da lei instituída pelos interesses do Estado.

O Estado induz a alienação, processo que afeta a natureza do racional e pelo qual o mundo parece constituído de coisas independentes umas das outras, observadas sem consciência política ou social, produto criado por quem deseja controlar o meio para submeter à consciência e à situação de outros homens, ocultando ou falsificando o real de vidas que buscam a felicidade.

Não se resume o direito ajuizado às condições estatais e jurídicas da imposição (do Estado) que buscam manter as idéias de sua existência, alienante e dirigida por partidos políticos apodrecidos em sua essência e arcaicos em suas ideologias ultrapassadas, natimorto em suas raízes, pois somente administra interesses de poucos.

O Estado absoluto do rei, ou do Presidente democrata, ou do ditador, tem a mesma essência, pois sempre vivem da vassalagem e a mesma estrtura de controle.

Cessando o Estado, cessa a corrupção e deste modo os povos poderão obter o bem estar almejado, sem Estado doutrinário e controlador, que confunde democracia com capitalismo, reflexo de uma mentira bem contada!

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